A rapariga do comboio
Este fim de semana voltamos a ir ver um filme ao cinema. Finalmente temos conseguido ter algum tempo para nós e voltamos a realizar uma das nossas paixões que nos acompanhou nos nossos tempos de namoro. Sempre foi um entretenimento que adorávamos (e continuamos a adorar) e posso-vos dizer que numa certa altura da nossa vida não falhávamos um fim de semana no cinema.
A minha querida esposa irrequieta adora histórias deste género, uma mistura de romance, com crime e mistério e fazia algum tempo que me tinha falado deste filme e que teria que estar na nossa agenda futura.
A Rapariga do Comboio é um filme que nos põe a pensar e a tentar decifrar o verdadeiro culpado do filme. Contudo, é um thriller que não surpreende completamente, guarda bem os segredos e instala a dúvida no público, mas não oferece o thrilller que se esperava ver, o suspense acaba por falhar um pouco. Confesso que esperava um pouco mais do filme.
Apesar de não conhecer a obra escrita, tenho lido que supera o filme e que é na própria argumentação que o filme acaba por falhar. Acredito assim que o livro poderá transmitir de forma intensa esta história e fazer com que o leitor tenha ainda mais momentos de introspeção.
A grande revelação é sem dúvida, o desempenho da atriz principal e aproveito para elogiar a performance de Emily Blunt que encarnou muito bem o papel de alcoólica.
Para quem leu o livro, acredito que se irão desiludir, para quem não leu, e que gosta deste género de filme e pretende passar um momento agradável, porque não o ver!?
Senhor Irrequieto